31.10.05

O Pensador


Meu amigo Danimal falou com tanta paixão da filosofia que eu, um leitor compulsivo de romances, me deixei influenciar. Isso aqui vai virar uma mistureba de literatura com história, filosofia e o que mais chegar. Vamos nessa!

27.10.05

Mordecai


Mordecai é um médico judeu que usa métodos pouco comuns para a sociedade de sua época (Séc. XIV). Não se vale de orações nem relíquias no tratamento dos seus doentes, mas antes utiliza remédios a base de estrume de vaca e ervas. Acompanha os progressos da sua arte através da urina de seus pacientes observando a cor e o gosto periodicamente. Acredita que da urina tudo se pode presumir. Salvou Thomas duas vezes e praticamente trouxe Will Skeat de volta dos mortos.

6.10.05

Will Skeat


Will Skeat é o chefe dos arqueiros. Veterano nas batalhas, Will enfeita o livro com suas palavras de sabedoria e conselhos para o jovem Thomas. Um homem justo que consegue conjugar o trabalho do soldado com o prazer dos saques e da destruição(!?).

Padre Hobbe


Mais um personagem de O Arqueiro. Este é o simpático padre Hobbe, um homem santo que não se cansa de tentar salvar a alma de Thomas, mas que também não foge de uma boa luta.

O Arqueiro


No domingo de Páscoa do ano de 1 342, a pequena cidade litorânea de Hookton foi invadida por navios franceses. Casas foram incendiadas, mulheres estupradas e aldeões assassinados para que o homem conhecido como Arlequim pudesse roubar uma relíquia escondida na igreja do vilarejo: a lança de São Jorge.

E foi assim que um filho de padre deixou sua pequenina cidade para se juntar aos temidos arqueiros ingleses nas batalhas na França. Tudo o que Thomas de Hookton queria era a liberdade de ser um hellequin, um arqueiro cuja missão era matar e a única preocupação viver um dia após o outro, mas Deus tinha planos mais complexos para o jovem de apenas dezoito anos.

O Arqueiro é o primeiro livro da trilogia A Busca do Graal e descreve a campanha do exército inglês na França pouco antes da Guerra dos Cem Anos. Bernard Cornwell faz uma descrição minuciosa das batalhas e dos costumes dessa época, mostrando o poder de uma arma que fazia dos ingleses especialistas em dizimar seus inimigos: o arco longo.

Duelos entre cavaleiros, lutas de soldados a pé, a engenhosidade dos estrategistas de guerra, a pobreza dos camponeses e o luxo da nobreza, tudo é descrito em riqueza de detalhes. Os fatos históricos e os personagens reais são mesclados com elementos criados pelo autor fazendo do livro um grande romance de aventura, prato cheio para quem gosta de histórias de ação.

O Autor

Historiador especialista em batalhas e mapas, Bernard Cornwell é um dos mais importantes autores britânicos da atualidade. Seus romances são relatos de importantes momentos da história com o toque imaginativo do autor. Descrição de batalhas e muita aventura são suas marcas registradas.

5.10.05

Poe


Nasceu em Boston, EUA, em 1809 e morreu em 1849 após ser encontrado inconsciente por causa de uma bebedeira. Viciado em jogo, alcoólatra e genial influenciou a poesia simbolista, a ficção científica e o romance psicológico e policial moderno. Desta vez não trouxe uma criatura, mas um criador.

Riabóvitch


"Quem se sentia mais constrangido era o Capitão Riabóvitch, oficial pequeno, um tanto curvado, de óculos e de suíças que lembravam um lince. Homem tímido e pouco sociável, o que primeiro lhe saltou à vista foi aquilo que nunca tivera, isto é, a extraordinária coragem dos seus novos conhecidos."

Tchekhov no conto O Beijo.

Zaharia


Este é um outro personagem do livro Zorba, o Grego. Zaharia era um monge que acreditava ter um demônio dentro de si e responsabilizava o estranho inquilino pelos seus pecados.

Zorba, o Grego


Por quê? Pela simples razão de que eu vivo todos os mistérios que você conta, e por isso não tenho tempo de escrever sobre eles. Uma hora é a guerra, uma hora são as mulheres, uma hora o vinho, uma hora o santuri: onde vou achar tempo para pegar na boba da pena? E foi assim que a coisa caiu nas mãos dos arranha-papéis. Você vê que todos os que vivem os mistérios não têm tempo de escrever, e todos os que têm tempo não vivem os mistérios. Morou?”

Extraído de Zorba, o Grego, de Niko Kazantzakis.